domingo, 1 de dezembro de 2013

A Construção do Número Operatório. Classificação e Numerização, Etapa 1

ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS
                                             
 Alice de Assiz Silva – RA: 1107320547
Ana Carla G.de Oliveira – RA: 2547457593
Clarice Batista Braga – RA: 1018839280
Dilene  Rosinei  N. dos Santos – RA: 2547451231
Jucileide  Araujo   de almeida – RA:3218527438


Professora :Erika costa
Disciplina: Matemática

ETAPA 1

Construção do número operatório. Classificação. Seriação. Numerização.


Relações necessárias para construir o conceito de número
Sabemos que a construção do conceito de números é fundamental para o conhecimento da criança planejando estratégias para o desenvolvimento das atividades que possa favorecer nesse ensino tornando os números significativos.
O sistema numérico é considerado um instrumento de cultura na sociedade, no qual a criança pode se apropriar desse sistema e dos números por ele fornecido. Podemos fazer uso dos números (matemática) no nosso dia-a-dia, mas deixando claro ao educador que as crianças devem desenvolver o pensamento lógico matemático, por meio de estudos, pesquisas.
A construção do pensamento numérico utiliza jogos em grupo e situações do cotidiano, que podem ser o conteúdo da vida das crianças e as situações apresentadas em sala de aula.
Desde que em sua casa, nas relações cotidianas, a criança tem oportunidade de lidar com situações que envolvam ordenação, seriação, classificação, já estará se iniciando a construção deste conceito. Caberá, desde a Educação Infantil, organizar experiências que privilegiem a formação de diferentes conceitos. Através de jogos e brincadeiras vão se estruturando experiências que levarão à construção dos conceitos de tempo, espaço, distância, limites, entre outros.
Auxiliando os alunos na formação de conceitos matemáticos e na construção do conceito de número, o professor não ensina conceitos aos alunos. Ele os ajuda a construí-los. Um bom exemplo disto é o da construção do conceito de número, que envolve a conservação de quantidades.
De acordo com o conhecimento matemático, para absorção de conteúdo é necessário que a criança pegue, junte, separe, aperte, amasse objetos a fim de chegar aos conceitos e ações próprias do conhecimento- matemático. E é desse jeito que ela manipulará objetos que serão trabalhados os setes esquemas mentais básicos para aprendizagem matemática:classificação, comparação, conservação, correspondência, inclusão, sequenciação e seriação (ou ordenação).                           Na classificação separaram-se os objetos, pessoas e ideias em categorias de acordo com características percebidas por meio de semelhanças ou diferenças. A classificação deve ocorrer de maneira espontânea. Não há resposta correta ou errada, todas estarão corretas segundo a lógica quem está classificando.
Na comparação determinados objetos são analisados estabelecendo diferenças ou semelhanças entre eles quanto à cor, forma, tamanho, espessura, etc. Esse processo mental, comparação, é importante, pois estabelecendo diferenças e semelhanças se chegam a outro processo, a classificação, já detalhada anteriormente.
Na conservação a criança percebe que a quantidade não depende da arrumação, forma ou posição dos objetos. De modo geral, as crianças só estabelecem essa relação, no período das operações concretas.
correspondência biunívoca, também chamada correspondência um a um, diz que cada elemento do primeiro conjunto deverá corresponder a apenas um elemento do segundo conjunto.
Segundo Jean Piaget, o número é uma síntese de dois esquemas mentais básicos, a ordenação e a inclusão hierárquica. Ordem é a relação que a criança elabora ao contar um determinado número de elementos, sem saltar ou repetir algum ordenação é a Sequenciação de objetos segundo uma ordem direta e linear de grandeza, ou seja, segundo uma ordem crescente ou decrescente, maior ou menor, etc.
Na inclusão hierárquica a criança consegue quantificar os objetos como um grupo. Ao contar, ela nos apontará um número para representar todo o grupo e não apenas o último elemento.
Outro esquema básico para aprendizagem da matemática é a Sequenciação. “Sequenciar é fazer suceder, a cada elemento, um outro, sem levar em conta a ordem linear de grandeza desses elementos.” (Nova Escola, pág. 14)
seriação tem papel fundamental na construção de conhecimento matemático, poispertence às relações chamadas assimétricas, ou seja, são aquelas utilizadas ao seriar objetos considerando a ordem linear de grandeza desses elementos.
Cabe ao professor criar situações que possibilite a criança a agir na construção do seu conhecimento.
A utilização do lúdico como parte integrante na aprendizagem dos conceitos matemáticos.
As primeiras experiências de matemática na escola devem estar baseadas no aproveitamento do conhecimento que a criança traz de suas convivências, no manuseio de objetos, observações na utilização de material concreto, favorecendo o pensamento intuitivo.
A criança precisa se sentir desafiada a experimentar, conhecer o novo, criar estratégias e confrontar os dados da intuição com os da lógica.
As atividades devem ser escolhidas considerando o interesse das crianças, suas necessidades e o estágio de desenvolvimento em que se encontram.
 Contudo todas essas atividades provocarão dúvidas e discussões, trazendo, dessa forma, novas aprendizagens.


Apresentação, para alunos do 5º ano, sobre a História da Matemática, com detalhes sobre a construção dos números, esclarecendo que o processo de Numeralização faz parte das apropriações de linguagem para garantir a comunicação da humanidade.

Primeiramente, explicar com uma linguagem simples que a matemática foi criada com o intuito de inventar uma lei sobre todas as quais ela é soberana e determina o possível e o impossível com uma questão de lógica. Essa lógica serviu para os primeiros raciocínios, desde trocas à vendas, de que nossos ancestrais necessitavam.                      Hoje em dia, a matemática supera todas as ciências em necessidade humana, chegando até a superar a necessidade de se comunicar por meio de um idioma compreensível de tal região.                                                                                             
A matemática foi, é, e será uma grande necessidade humana pois nossos ancestrais também necessitavam de conhecimento dentre os quais poderiam se comunicar, comerciar e trocar. Desde aí, os princípios básicos do início da matemática foram se aperfeiçoando.            
Os grandes matemáticos surgiram antes de Cristo e depois de Cristo, inventando novas fórmulas, soluções e cálculos.A inteligência do homem era algo tão magnífico, que a matemática evoluiu mais rápido do que as próprias conclusões e provas matemáticas do homem. Adição, subtração, multiplicação, divisão, raiz quadrada, potência, frações, razões, equações, inequações, termos, leis, conjuntos, etc, todos esses princípios e centenas de milhares de outros estavam dentro da ciência complexa, difícil, explicável e lógica que se chamava Matemática.     
Em seguida, dar exemplos na qual os alunos possam entender a relação da Matemática com o cotidiano, o meio em que eles vive.

1º momento
Resolução do seguinte problema:
"Repartir 5 chocolates entre 3 crianças de tal maneira que não sobre nenhum e todas recebam quantidades iguais."
Peça que os grupos expliquem seus procedimentos.
As crianças podem se sair com argumentos do tipo: "1 são duas metades, então 1 mais um meio é o mesmo que três metades."
Essa é uma maneira de trabalhar com os alunos a noção de equivalência antes de recorrer ao algoritmo para obter frações equivalentes (a multiplicação do numerador e do denominador por um mesmo número tem como resultado uma fração equivalente à que foi dada).
Para aprofundar esses conhecimentos, apresente o mesmo problema com outros números: dividir 8 chocolates entre 5 crianças. Essa tarefa servirá de ponto de partida para questões como: em que casos se obtém como resultado um número maior que 1? E menor que 1? 
2º momento:
 Desenhar na lousa 4 pacotes de farinha de diferentes pesos: 


Proponha dos seguintes problemas: 

1. A mãe de Marina pediu que ela fosse ao mercado comprar 1 Kg de farinha. Chegando lá, a garota encontrou diferentes pacotes. Quantos e quais pacotes Marina comprou?
2. Se a mãe dela quisesse 2 ½ Kg (dois quilos e meio), quantos pacotes Marina levaria? 
3. Quantos pacotes de ½ kilo são necessários para obter 1 kilo de farinha? 
4. Proponham duas maneiras diferentes de comprar 2 kilos e meio de farinha? 
Transforme as respostas dos alunos em linguagem matemática. 



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